humor? hoje não, volte amanhã
são 5 horas da manhã: mara abre os olhos, provavelmente vai ao banheiro escovar os dentes e fazer xixi, toma seu café com pão e prepara o almoço de rafael e a namorada dele, uma hora depois ele vai trabalhar; nos dias que só tenho aula à tarde, acordo por volta de meio dia, mara pergunta o que eu quero almoçar, faço meu prato e comemos na cozinha ao mesmo tempo discutimos sobre fatos ocorridos na casa da minha vó; o quanto minha mãe deseja que kelly - nossa singela poodle - morra pois limpar seu xixi, cocô, dar comida e mandar ela parar de lamber o "ximbiu" dão muito trabalho; a fila que ela vai enfrentar no banco para pagar algumas das intermináveis contas que meu pai não consegue colocar em dia. ligo o computador e vou tomar banho, volto e, ainda de toalha, começo a entrar no orkut e msn, roupa vestida, sento a bunda na cadeira e espero a hora de ir à aula. retorno ao meu lar, e o jantar é quase igual a cena que descrevi sobre o almoço, excetuando o fato de minha mãe estar fumando ao conversar; então eu estudo um pouco - quando tenho coragem, é bem verdade - passo horas no computador, dizendo que amo pessoas que não fritam um ovo pra mim; e pra minha mãe, o que eu digo? "mãe, não agüento mais esse almoço todo dia, faz algo diferente".
realmente, a gente só dá valor quando perde, por isso as pessoas sempre me darão valor, porque eu sou igual à minha mãe, faço tudo no automático, agrado quem gosto, faço pequenas declarações todos os dias, sinto saudade, necessito falar com elas todos os dias sobre qualquer merda, ouço seus problemas mesmo que não saiba como solucioná-los ou nem o que dizer quando leio aquelas letrinhas na janela do meu msn. essas pessoas? elas me dizem: "rena, você é engraçada"
é... vai ver que por isso eu sempre quis o meu nariz de palhaça. não se preocupem, pessoas, continuarei sendo a mesma renalhaça de sempre, até o dia que eu descobrir que minha companhia não é agradável e toda atenção que eu dou não serve pra nada, desculpem qualquer coisa.
realmente, a gente só dá valor quando perde, por isso as pessoas sempre me darão valor, porque eu sou igual à minha mãe, faço tudo no automático, agrado quem gosto, faço pequenas declarações todos os dias, sinto saudade, necessito falar com elas todos os dias sobre qualquer merda, ouço seus problemas mesmo que não saiba como solucioná-los ou nem o que dizer quando leio aquelas letrinhas na janela do meu msn. essas pessoas? elas me dizem: "rena, você é engraçada"
é... vai ver que por isso eu sempre quis o meu nariz de palhaça. não se preocupem, pessoas, continuarei sendo a mesma renalhaça de sempre, até o dia que eu descobrir que minha companhia não é agradável e toda atenção que eu dou não serve pra nada, desculpem qualquer coisa.